Abelhas em copos onde estão as flores?
Pessoas sem corpos, robôs e atores
Dólares e dores, gritos no escuro
Caíram as torres, subiram os muros
Tem gente morrendo, se desesperando
E o que eles fazem? Socorrem os bancos
A imprensa imprime a jato de sangue
E recarrega os cartuchos a cada bang-bang
Já cansei de ficar vendo o mundo acabar
E de ouvir o silêncio de quem não pode gritar
Quando busco um caminho e não consigo encontrar
Então fecho os meus olhos e vou pra outro lugar
Do nó na gravata ao nó na garganta
Mentiras que vendem domingo nas bancas
Ódio self-service, amor fast-food
Heróis fabricados made in Hollywood
Da maçã da Eva pra maçã da Apple
Viva o pão e circo novela e boteco
Protesto de plástico revolta tão rara
O medo é o imposto que ninguém declara
Já cansei de ficar vendo o mundo acabar
E de ouvir o silêncio de quem não pode gritar
Quando busco um caminho e não consigo encontrar
Então fecho os meus olhos e vou pra outro lugar
E se a vida chamar, não, eu não vou recuar
Ninguém pode parar, quem, quem nasceu pra mudar
Caminhar, caminhar, não, não dá mais pra esperar
Se perder pra se achar, enxergar além se libertar
O bem, sem olhar a quem, vem você também, vem!
Pra não ser refém, nunca de ninguém, certo man?
O mundo não para não cara, e a vida é cara e é rara
Coisas que o tempo não sara e até a sorte te azara
Pessoas sem corpos, robôs e atores
Dólares e dores, gritos no escuro
Caíram as torres, subiram os muros
Tem gente morrendo, se desesperando
E o que eles fazem? Socorrem os bancos
A imprensa imprime a jato de sangue
E recarrega os cartuchos a cada bang-bang
Já cansei de ficar vendo o mundo acabar
E de ouvir o silêncio de quem não pode gritar
Quando busco um caminho e não consigo encontrar
Então fecho os meus olhos e vou pra outro lugar
Do nó na gravata ao nó na garganta
Mentiras que vendem domingo nas bancas
Ódio self-service, amor fast-food
Heróis fabricados made in Hollywood
Da maçã da Eva pra maçã da Apple
Viva o pão e circo novela e boteco
Protesto de plástico revolta tão rara
O medo é o imposto que ninguém declara
Já cansei de ficar vendo o mundo acabar
E de ouvir o silêncio de quem não pode gritar
Quando busco um caminho e não consigo encontrar
Então fecho os meus olhos e vou pra outro lugar
E se a vida chamar, não, eu não vou recuar
Ninguém pode parar, quem, quem nasceu pra mudar
Caminhar, caminhar, não, não dá mais pra esperar
Se perder pra se achar, enxergar além se libertar
O bem, sem olhar a quem, vem você também, vem!
Pra não ser refém, nunca de ninguém, certo man?
O mundo não para não cara, e a vida é cara e é rara
Coisas que o tempo não sara e até a sorte te azara